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Mostrando postagens de novembro, 2012

CONTRA O CELIBATO OBRIGATÓRIO - publicado originalmente no Jornal Rumos*

Sabe-se que a obrigatoriedade do celibato não remonta à fundação da Igreja por Jesus. O próprio Pedro tido como primeiro bispo da Igreja Romana, era casado, pois o Evangelho narra a cura de sua sogra por Jesus (Lc 4.38). Ora se Pedro tinha uma sogra, era por ser casado. Jesus não impôs o celibato para os apóstolos, se o fizesse estava contrariando uma tradição no judaísmo onde os sacerdotes eram casados. João Batista era filho de um sacerdote, Zacarias, que era casado com Isabel (Lc.1.5). Por outro lado, São Paulo na Carta a Tito, recomenda que o bispo deve ser casado com uma só mulher, não ser chegado ao vinho e ter bons filhos (Tt.1:6). Portanto não há justificativa bíblica nem para a manutenção da obrigatoriedade do celibato. Na História da Igreja no Brasil registram-se, pelo menos, dois importantes momentos de luta contra o celibato: Um liderado pelo Padre Diogo Antonio Feijó em 1828, quando proferiu, na Câmara dos De

RESOLUÇÃO SOBRE ORDENAÇÃO FEMININA publicado originalmente no jornal RUMOS*

Posição oficial da Igreja Anglicana do Brasil ausência de proibição, tratando- se assim de matéria não normatizada pela Sagrada Escritura (adiáfora) e em assunto adiafórico compete a cada Igreja (jurisdição canônica) normatizar de acordo com o bom senso cristão e as melhores tradições eclesiásticas. 4. Considerando que na Tradição e História Eclesiástica temos provas incontestes de ordenação feminina já no início do século II quando Plínio, por exemplo, escreve a Trajano chamando as mulheres ordenadas de "Ministrae Christianae" (Ministras Cristãs); ou quando no século III Firmiliano, bispo de Cesareia, menciona uma mulher da Capadócia que celebrara a Ceia do Senhor; além dos testemunhos de Irineu de Lião, Orígenes e João Crisóstomo que nos falam da efetiva participação feminina na vida eclesial; temos também no século V um bispo que ordenou mulheres como sacerdotisas; podemos citar o exemplo de