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Mostrando postagens de 2007

CONTRIBUIÇÃO DE pe. Marcelo Pires de Nova York

ICAB - CETAS CETAS - Centro de Estudos Teologicos e Acao Social Saturday, November 10, 2007 Espiritualismo e Catolicismo - Umbandismo e Kardecismo ESPIRITUALISMO E CATOLICISMO BRASILEIRO Umbandismo e Kardecismo sob a perspectiva Icabense Pe. Marcelo Pires ÍNDICE INTRODUÇÃO CAPÍTULO I Aproximação entre a ICAB e o Espiriualismo 1. Razão dessa aproximação 2. Razão Política 3. Razão Econômica 4. Razão Teológica CAPÍTULO II Visão Icabense sobre o Espiritismo 5. Visão Científica 6. A Grande Síntese 7. O Arqueômetro 8. Visão Religiosa 9. Visão Doutrinária CAPÍTULO III Visão Icabense sobre o Umbandismo 10. Visão Antropológica 11. Visão Religiosa 12. Religiosidade Indígena 13. Religiosidade Africana 14. Religiosidade Católica 15. Visão doutrinária CONCLUSÃO ********************************************* ESPIRITUALISMO E CATOLICISMO BRASILEIRO ********************************************* INTRODUÇÃO Quando deixamos a brilhante luz do dia e penetramos em um lugar obscuro, como por exemplo, uma sa

ORDENAÇÃO DE MULHERES

Francisco Artur Pinheiro Alves O Evangelho está recheado de passagens em que Jesus, mesmo numa sociedade machista como era a de seu tempo, reserva atenção, amor e carinho para com as mulheres. Duas personagens são, muito presentes no Evangelho: Maria e Madalena. Com a evolução dos tempos, a mulher ganhou espaço na sociedade. Todas as profissões tem a participação das mulheres. Ao acolher a mulher naquela sociedade, Cristo, foi além do seu tempo. Hoje os tempos são outros, como disse, a mulher tem um papel social que conquistou, a duras penas, ao longo da história. Cabe às igrejas cristãs que se dizem representar o seu Fundador, ter para com as mulheres a visão que Jesus teve. Um reconhecimento dessa visão é a ordenação das mulheres. Na área do catolicismo quem mais avançou neste sentido, foi a Igreja Anglicana. Aliás a Igreja Anglicana avançou também em relação ao celibato, ao permitir que seus padres e bispos sejam casados. Mais recentemente, a partir da década de 90 ordenou mulhere

AICAB no Ceará

A ICAB NO CEARÁ – Luta nº 9 – outubro de 1949 Em 15 de janeiro de 1948, Raimundo Simplício de Almeida, nascido no Município de Maranguape, no sítio Umariseiras, distrito de Umariseiras, no Estado do Ceará, aos 11 dias do mês de junho do ano de mil novecentos e vinte e quatro, filho de Manuel Simplício de Barros e de Joaquina de Almeida Barros, batizado na paróquia de Maranguape, conforme atestado passado pela Secretaria do Arcebispo do Ceará, pelo atual secretário do Arcebispado Padre André V. Camurça, em 9 de dezembro de 1947, crismado na Paróquia de Pacoti, da Arquidiocese de Fortaleza, conforme atestado do Vigário, Padre Quiliano, sendo seu padrinho de crisma Dom Manuel da Silva Gomes, Arcebispo resignatário de Fortaleza, tendo cursado o seminário dos capuchinhos de Mecejana no estado do Ceará, onde fez o curso primário, passando depois para o seminário dos capuchinhos, em Maceió, no Estado de Alagoas, onde completou o curso ginasial, ingressando, em seguida, no noviciado dos Ca

diálogo religioso e suas contradiçãoes

Franciso Artur Pinheiro Alves* É sabido que após o Concílio Vaticano II a Igreja Católica Apostólica Romana – ICR intensificou o diálogo com as outras confissões religiosas, num movimento denominado “ecumenismo. No Brasil ecumenismo tem se expandido e um dos resultados visíveis dele é a participação da ICR no CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. Nele estão igrejas de tradição protestante, como é o caso da Igreja Luterana, que teve um de seus membros presidindo o CONIC. O diálogo evoluiu de tal forma que a Campanha da Fraternidade , de 2005, foi feita com a participação do CONIC. Antes era uma realização apenas da CNBB. Estes acontecimentos são promissores para o Cristianismo, é um exemplo para o mundo com tantos conflitos religiosos. É preciso que se cultive e amplie-o diálogo entre as religiões para se garantir a paz entre os homens, pelo menos nesta área. Parabéns a ICR, por manter este posicionamento com as igrejas protestantes e Católicas Orientais no Brasil dentro do

cordelsobre a ICAB

FRANCISCO ARTUR PINHEIRO ALVES O bispo de maura e a igreja brasileira Capistrano 2007 Literatura de cordel À GUISA DE INTRODUÇÃO Todos os Grandes Temas de História do Brasil foram contemplados pela literatura popular. Com certeza a ICAB ou D. Carlos foi abordada por algum poeta popular brasileiro, sobretudo nos anos 50 que este gênero foi muito valorizado no Brasil. Entretanto não tivemos acesso a nenhuma publicação desse gênero. Pensando em popularizar um pouco mais este tema, me aventurei a escrever um cordel sobre a ICAB. Trata-se de uma síntese da história da ICAB em forma de sextilha. É mais uma forma de registrar este fato histórico, sem pretensões de caráter científico. As literatura de Cordel nos permite essa possibilidade. Este não é o primeiro cordel que escrevi : sempre privilegiei a história local ou a história popular. Desde 1984 não escrevi mais cordel, resolvi fazê-lo agora em homenagem a ICAB. Espero que você goste. Espero que ele contribua para as suas conclusões a res

dOM cARLOS O PIONEIRO

O PIONEIRISMO DO BISPO DE MAURA Artur Pinheiro* Dom Carlos Duarte da Costa, de quem já tivemos a oportunidade de comentar em outras ocasiões, foi pioneiro em muitas práticas da Igreja no Brasil. Ainda quando a missa era celebrada em latim, nas décadas de 40 e 50 do século passado, D. Carlos iniciou a celebração em nossa língua, demonstrando a sua visão de futuro e seu espírito revolucionário, para a época. Passaram-se aproximadamente 20m anos para a Igreja Católica reconhecer essa necessidade, o que viria ocorrer com o Concílio Vaticano II na década de sessenta. Seguiu piamente a orientação do apóstolo Paulo na epístola a Tito, no que diz respeito ao clero e assim ordenou padres casados na Igreja sob sua direção. Neste sentido resgatou uma luta antiga do clero brasileiro, encabeçada pelo Pe. Diogo Antônio Feijó, para que na Igreja do Brasil os Padres pudessem ser casados, já que o celibato obrigatório não era bíblico. Esta decisão histórica prevalece até hoje na Igreja Católica Ap

O MANIFESTO DO BISPO DE MAURA

MANIFESTO À NAÇÃO Igreja Livre no Estado Livre DOM CARLOS DUARTE COSTA Bispo do Rio de Janeiro “Pela leitura dos jornais do dia 06 de Julho do corrente ano, tive conhecimento que um homem, igual a mim, com os mesmos poderes que eu tenho, Bispo como eu sou,. Pastor de almas como eu sou me havia excomungado. Saiba o público brasileiro que, durante os mil primeiros anos da Igreja, nunca se recebeu como validamente decidido por sentença papal qualquer ponto de doutrina. O Papa é simplesmente o Bispo de Roma, como eu fui Bispo de Botucatu, e posteriormente, Bispo titular de Maura e agora, por vontade popular Bispo do Rio de Janeiro. Os Bispos de Roma, nos primeiros quatro séculos do cristianismo, nunca tomaram parte nas conturbações de seitas de gnósticos, montanistas e chiliastas. Não existe, na história, vestígios de decretos pontifícios propriamente dogmáticos, nos primeiros quatro séculos da Igreja. Até a disputa da Paulo de Samosata sobre Cristo, que teve lugar na Igreja Oriental, pro